A Linha Fala Criança é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2009, no âmbito da Convecção dos Direitos da Criança com o enfoque na prevenção da violência a menores. A sua tarefa é basicamente receber pela via telefónica denúncias de violência a menores através do número 116 e dar o devido encaminhamento aos casos. Conta com cinco conselheiros treinados que atendem as chamadas e dão o devido encaminhamento dos casos.
Isabel Mucove é uma das conselheiras que beneficiou-se da formação promovida sobre Saúde Sexual e Reprodutiva e prevenção do HIV nos adolescentes entre 10 a 24 anos no âmbito do SMS BIZ em Agosto de 2015. De acordo com a mesma “ a formação foi positiva porque os conselheiros não tinham informação sobre este assunto, até para o uso próprio”, o que ajudou para identificar um protocolo de referência entre os conselheiros da LFC e do SMS BIZ dependendo dos assuntos levantados pelos utentes.
Segundo Isabel, “poderemos divulgar mais as atividades da Linha e ajudar pessoas que não conhecem. Por exemplo o guião de perguntas e respostas frequentes sobre Saúde Sexual e Reprodutiva vai nos ajudar bastante a responder todas as dúvidas que tiverem…dantes não conseguíamos responder a todas as perguntas, mas agora só olhamos no guião que produzimos e respondemos quando somos solicitados. Depois disso, sugerimos aos nossos utentes de enviar um SMS ao 92222 para registar-se ao SMS BIZ e receber assim ainda mais informação”
A parceria entre o projecto SMS BIZ e a Linha Fala Criança vai ajudar bastante, porque vai dotar os dois parceiros de conhecimentos não só em saúde, mas também na área da igualdade de género e prevenção e resposta a casos de violência, enfoque principal da Linha.
“Pensamos que vai ser uma grande mais-valia para nós porque vamos nos beneficiar do SMS-BIZ aproveitando divulgar o número 116, assim como nos poderemos divulgar o numero 9 22 22 do SMS BIZ. O que queremos é que mais crianças e jovens adiram aos nossos serviços e denunciem, não importa se usando SMS ou ligando. Para a monitoria dos casos também será bom porque poderemos partilhar informações,” informa Calisto Guambe o gestor de programas da LFC